Diástase Abdominal: O Que É e Quais Exames Podem Diagnosticar
A diástase abdominal é a separação dos músculos retos do abdômen — comum após a gestação, mas que também pode ocorrer em homens, atletas e pessoas sedentárias. Pode causar desconforto, alteração estética, dores lombares e mudanças na postura. Entender o que é, quais exames confirmam o diagnóstico e quais tratamentos são indicados é essencial para uma recuperação segura.
Na Clínica Médica InstaMed, em Porto Alegre, oferecemos avaliação clínica e exames de imagem para identificar a diástase com precisão, além de orientação médica e terapias personalizadas para cada caso.
Tópicos abordados:
- O que é diástase abdominal e por que ela acontece
- Quais são os principais sintomas da diástase abdominal
- Quais exames ajudam a diagnosticar a diástase abdominal com precisão
- O ultrassom pode confirmar o diagnóstico de diástase abdominal
- Tratamentos para diástase leve, moderada e grave
- O tratamento fisioterapêutico ajuda na recuperação?
- Quando a cirurgia é indicada
- Exercícios recomendados e os que devem ser evitados
- A diástase pode voltar após o tratamento?
- Conclusão
1. O que é diástase abdominal e por que ela acontece
É o afastamento dos músculos retos do abdômen devido ao enfraquecimento da linha alba (fáscia que os une). Vai além da estética: pode comprometer postura, equilíbrio e função do core.
- Causas: gestação; excesso de peso/obesidade; execução inadequada de abdominais; envelhecimento e perda de tônus; cirurgias abdominais prévias.
2. Quais são os principais sintomas da diástase abdominal
- Abaulamento na linha média, mais visível ao contrair, tossir ou levantar;
- Sensação de fraqueza no core e dificuldade em atividades simples;
- Dores lombares e alterações posturais;
- Sensação de pressão/desconforto interno ao esforço;
- Redução da força abdominal.
Sinais menos evidentes: inchaço e lentidão intestinal, desequilíbrio em exercícios, fadiga do tronco e impacto na autoestima.
3. Quais exames ajudam a diagnosticar a diástase abdominal com precisão
O exame físico é o primeiro passo, mas a confirmação e a mensuração dependem de imagem.
- Ultrassom abdominal: método de escolha para medir o afastamento e avaliar a linha alba e possíveis hérnias.
- Tomografia computadorizada: indicada em suspeita de complicações/hérnias e para planejamento terapêutico.
- Ressonância magnética: avalia músculos, fáscias e tecidos adjacentes; útil no planejamento cirúrgico.
4. O ultrassom pode confirmar o diagnóstico de diástase abdominal
Sim. É um exame não invasivo, rápido e indolor que confirma a diástase, quantifica o afastamento e identifica hérnias associadas. Também acompanha a evolução do tratamento.
5. Quais são os tratamentos mais indicados para diástase abdominal leve, moderada e grave
- Leve (até ~2,5 cm): fisioterapia (ativação do transverso), treino respiratório e correção postural.
- Moderada (2,5–5 cm): fisioterapia intensiva com biofeedback, pilates terapêutico, uso criterioso de cintas e reavaliação por ultrassom.
- Grave (>5 cm): considerar cirurgia (plicatura dos retos) e/ou abdominoplastia funcional com reabilitação pós-operatória.
6. O tratamento fisioterapêutico realmente ajuda na recuperação da diástase abdominal
Sim. É pilar do cuidado, sobretudo em casos leves e moderados.
- Exercícios hipopressivos e respiração diafragmática;
- Ativação do transverso do abdômen e assoalho pélvico;
- RPG, terapias manuais e biofeedback;
- Eletroestimulação como complemento quando indicada.
7. Quando a cirurgia é indicada para corrigir a diástase abdominal
- Afastamento acentuado (>5 cm), falha do tratamento conservador, hérnias associadas, dor/instabilidade persistentes ou excesso de pele importante.
- Plicatura dos retos: aproxima músculos e reforça a linha alba; pode ser combinada à abdominoplastia.
- Pós-operatório: cinta, repouso orientado e fisioterapia para estabilização e prevenção de recidiva.
8. Quais exercícios são recomendados e quais devem ser evitados na diástase abdominal
Recomendados:
- Respiração diafragmática e exercícios hipopressivos;
- Contração suave (draw-in) do abdômen;
- Ponte (elevação de quadril) com controle do core;
- Pilates terapêutico supervisionado;
- Exercícios com bola/faixas para consciência corporal.
Evitar:
- Abdominais tradicionais (reto abdominal);
- Prancha e flexões intensas no início da reabilitação;
- Exercícios de alto impacto sem liberação;
- Levantamento de peso sem técnica e torções intensas.
9. A diástase abdominal pode voltar após o tratamento
Pode, especialmente sem manutenção do fortalecimento, com ganho de peso, nova gestação, esforços inadequados ou postura ruim. Com exercícios contínuos, controle do peso e orientação, a recidiva pode ser prevenida.
- Manter protocolo de fortalecimento/hipopressivos;
- Evitar picos de pressão intra-abdominal;
- Higiene postural no dia a dia;
- Reavaliações periódicas com médico/fisioterapeuta.
10. Conclusão
A diástase abdominal tem diagnóstico clínico e por imagem — com destaque para o ultrassom — e tratamento que vai da fisioterapia à cirurgia, conforme o grau e os sintomas. Com orientação adequada, é possível recuperar função, postura e contorno abdominal com segurança.
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