Você sabe diferenciar as doenças psiquiátricas mais comuns?
As doenças psiquiátricas podem ser definidas como uma condição de anormalidade na ordem psíquica, mental ou cognitiva. Normalmente, as doenças psiquiátricas estão relacionadas a herança genética, alterações bioquímicas da produção de neurotransmissores cerebrais e desequilíbrios hormonais. É importante diferenciar esses principais transtornos para saber a melhor forma de tratá-los.
Trata-se de uma doença psiquiátrica crônica e incapacitante cada vez mais presente na sociedade. Estima-se que mais de 300 milhões de pessoas são afetadas por essa condição, sendo a maior porcentagem do sexo feminino. A depressão se caracteriza por alteração do humor marcada por uma tristeza profunda, e com ela pode estar vinculado sentimentos de dor, culpa, amargura, desesperança e baixa autoestima, além de distúrbios do sono e do apetite.
É extremamente necessário diferenciar a tristeza patológica (depressão) daquela transitória (tristeza provocada por acontecimentos difíceis como morte de familiar, demissão, divórcio e desentendimentos). O indivíduo deprimido perde o interesse pelas atividades que antes lhe davam prazer, não enxerga perspectiva de melhora e passa um longo período com o humor desestabilizado. Por outro lado, o indivíduo de tristeza transitória consegue viver e se recuperar mais facilmente.
A bipolaridade consiste numa alternância (às vezes súbita) de episódios de depressão e de euforia. O indivíduo bipolar passa por uma fase de angústia e desânimo (Fase Depressiva) e por fase de impulsividade, excitação e extroversão (Fase Maníaca). Esses períodos podem variar entre dias, semanas ou até mesmo meses.
Os principais sintomas da Fase Depressiva são: apatia, culpa, redução da libido, pensamentos suicidas, isolamento social e distúrbio do sono.
A Fase Maníaca, por outro lado, é marcada por: ideias descoordenadas, falta de foco, fala compulsiva, agitação psicomotora, autoestima elevada e irritabilidade.
A bipolaridade está muito próxima do transtorno de depressão. A diferença é que a bipolaridade é resultado da desregulação de elementos cerebrais que coordenam as emoções positivas e negativas, enquanto a depressão está associada à falta de serotonina (hormônio do bem-estar).
Portanto, não se trata de uma simples mudança de humor e de forma alguma deve ser banalizada. Quem sofre desse transtorno encontra dificuldades para administrar todas as áreas da vida como trabalho, escola e relacionamentos familiares.
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que se caracteriza, principalmente, pela perda do contato com a realidade. O indivíduo tende a se fechar em si mesmo, com o olhar perdido, indiferente a tudo que está próximo. Ele pode sofrer alucinações e delírios, como escutar vozes ou acreditar que está sendo perseguido e ameaçado.
A esquizofrenia geralmente se manifesta no fim da adolescência ou no começo da vida adulta, e a incidência é igual nos dois sexos. Com o tratamento adequado e suporte social, o paciente pode voltar a ter uma vida produtiva e integrada à sociedade.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o TOC está entre as dez maiores causas de incapacitação. O paciente com esse transtorno sofre com pensamentos obsessivos e intrusivos (obsessões), causando intensa ansiedade e desconforto. Tais pensamentos resultam em comportamentos exagerados e repetitivos (compulsões).
Os sintomas mais clássicos são: preocupação com contaminação e mania de limpeza, busca exagerada por simetria ou organização, dúvidas excessivas seguidas de verificações e pensamentos de conteúdo inaceitável (violência, sexuais, ou blasfemos).
Situações rotineiras passam a ter uma carga muito maior para quem sofre com TOC, já que os pacientes, muitas vezes, tendem a evitar o contato com determinados lugares (por exemplo, banheiros públicos, hospitais, cemitérios) ou objetos tocados por outras pessoas (dinheiro, corrimão, maçanetas).
Anorexia, bulimia e compulsão alimentar são os principais tipos de transtornos alimentares.
A anorexia se caracteriza pela restrição alimentar e está alinhada com distorção de autoimagem. A busca patológica pela magreza pode levar a consequências graves (até mesmo fatais) e necessita de diagnóstico e tratamento especializados.
Frequentemente é confundida com a anorexia. É preciso perceber que a bulimia nervosa envolve episódios de alimentação compulsiva seguidos de formas não saudáveis para perder peso (como abuso de laxantes e indução ao vômito).
O ato de comer é, muitas vezes, associado ao sentimento de prazer, por esse motivo não é incomum as pessoas comerem mais do que o necessário para o organismo. Porém, há casos patológicos. Se o indivíduo ingere grande quantidade de alimentos rapidamente e sem controle, mesmo quando se sente saciado e “estufado”, é bem provável que ele esteja sofrendo de compulsão alimentar.
As doenças psiquiátricas ainda são cercadas de tabus e muitas vezes são inferiorizadas pelo fato de não se manifestarem de forma externa. É de extrema importância, então, entender esses transtornos e conscientizar a sociedade, para que esses males causem menos danos às vidas de tantas pessoas.
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